quinta-feira, 28 de junho de 2007

A REFORMA POLÍTICA E A COERÊNCIA DOS PARTIDOS

Comentário de: Ediloy A. C. Ferraro [Visitante]
28.06.07 @ 11:43

Ontem estive em um supermercado e, para embalar as compras, deram-me sacolas com emblemas do PMN ( Partido da Mobilização Nacional), achei curioso.

Supus que o ritmo das votações da reforma política estivessem caminhando no sentido do fortalecimento dos partidos e, então, já começassem a trabalhar o marketing para fixar no eleitor as siglas das legendas, nada contra.
Porém, pelo jeito, a tal lista fechada, da qual discordo pessoalmente, e também a flexível, que vejo como uma alternativa palatável, ambas foram sepultadas nas votações de ontem no plenário da câmara.

Recente pesquisa realizada pelo jornal O Correio Braziliense sobre partidos políticos dava expressiva vantagem ao PT quando a pergunta era mais ou menos essa: que partido se preocupa mais com os pobres ( ou algo assim...), sendo pouco expressivos os porcentuais auferidos pelas demais legendas.

A mídia deve observar, ao citar um parlamentar, o partido ao qual o mesmo representa, tanto nas denúncias quanto nas demais questões em que ele figura.

Quanto à coerência nas defesas das tribunas das casas legislativas, o que confunde o eleitor, é o partido assumir responsabilidades no governo e "lavar as mãos" em polêmicas desgastantes frente ao eleitorado...

Casos mais corriqueiros é a defesa da CLT nos moldes em que se encontra, protecionista e obsoleta, sendo entrave para a geração de empregos de que nosso povo tanto necessita.

É que rende muito falar em defesa de direitos, o que falta explicitar é aonde eles estrangulam a capacidade de gerar novos postos de trabalho, que é que o deve interessar a quem necessita trabalhar.

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