sexta-feira, 8 de junho de 2007

LULA E A ENTREVISTA COLETIVA NA IMPRENSA

Comentário de: Ediloy Antonio Carlos Ferraro [Visitante] · http://147632
15.05.07 @ 15:24

Sem querer tomar partido, nunca O presidente foi tão claro, apesar dos freqüentes atentados ao idioma. Depois o importante é se fazer entender, poucos podem se considerar com um português castiço.

Os temas expostos demandariam exposição minuciosas de números e cifras, o que, creio, seria mais para um seminário do que para entrevista coletiva.

Tirando a nossa eterna negatividade, até mesmo quando o céu é azul e nos favorece,a imprensa tem por costume dar um enfoque sempre pelo que se deixou de dizer e deixa de comentar o que foi dito.

Suscitar temas como sucessão, a menos de 5 meses do segundo mandato é exercício de futurologia inócua, parece-me.

Quanto aos temas não abordados, como as reformas trabalhistas, previdenciária e tributária, como acreditar que alguém sai da pauta, se não foi sequer questionado ? Poder-se-ia argumentar que não há direito à réplicas pelas regras da entrevista, mas então outros colegas da imprensa presentes poderiam reafirmar o assunto, afinal de inegável importância.

Querer que um tema controverso como o aborto seja enfocado em uma coletiva é o mesmo que se reivindicar pela oportunidade do evento e não se aproveitá-lo a contento.

Com referência à greve do funcionalismo público não se poderia esperar de um dirigente da Nação a mesma postura de um dirigente sindical, seria o caos. À frente de um sindicato o seu compromisso cinge-se à sua classe específica, como mandatário-mor de um País, representa a Sociedade como um todo.

Esperamos que as entrevistas coletivas sejam mais freqüentes, dando maior transparência aos temas de importância nacional.

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