terça-feira, 12 de junho de 2007

A LISTA FECHADA E A REFORMA ELEITORAL

Comentário de: Ediloy Antonio Carlos Ferraro [Visitante] · http://0.2.64.176/
12.06.07 @ 14:14

Torna-se difícil conceber a votação em uma lista fechada, ainda mais quando propostas partidárias não são levadas à sério pelos partidos.

Parecem bandeiras de ocasião, às vezes eleitoreiras apenas.Raramente o proceder condiz com os discursos apregoados na cata aos votos de eleição em eleição.

Ademais, quem nos garante os critérios na elaboração da lista? Bem ou mal ao votarmos estamos destinando o voto no partido, correto, mas também no candidato... E quando a escolha não recai exclusivamente no mesmo partido, ou seja, vota-se no candidato majoritário de uma legenda e no proporcional de outra? No popular voto misto ?

Creio que no Brasil os partidos ainda engatinham, faltando-lhes, além de coerência no proceder, credibilidade em suas propostas. Temos uma vivência democrática breve e intercortadas por vários golpes, da república velha aos dias atuais.

A existência dos atuais partidos, guase todos criados há menos de 3 décadas, o que, para se estabelecer uma cultura de usos e costumes é pouco...

Como entendermos confederações de legendas abrigadas sob uma mesma sigla,com idiossincrasias próprias dependendo da região e de seus caciques ?
Ou mesmo uma coalizão que parece uma fuzarca de bandeiras de diversos matizes ?

Pois é, a prática partidária não tem correspondido coerentemente com a ideologia que deveria ter cada legenda, assim...

Vejam as eleições recentes onde o oportunismo preponderou em diversas regiões sobre a fidelidade à legenda, estabelecendo-se conluios e desprezando-se os candidatos majoritários indicados e referendados pelas instâncias partidárias...

Não será através de listas fechadas, que mais parecem mistério para os eleitores, que resolverão o problema de fortalecimento dos partidos.

Apostem noutra forma, nessa não dá para confiar...

Nenhum comentário: