Comentário de: Ediloy Antonio Carlos Ferraro [Visitante]
14.06.07 @ 10:15
É sempre incômodo ver crianças sendo exploradas no mercado de trabalho, utilizadas que são para minimizar as necessidades da sobrevivência familiar, as mais próximas estão à nossa volta nos faróis e praças dos grande centros...Mas elas também estão nos lixões à céu aberto, nas lavouras de cana de açúcar, carvoarias, na prostituição infantil, no narcotráfico...
Incomoda-me quando, soberbos, questionam as medidas levadas a efeito pelos Governos, taxando-as de paliativas, eleitoreiras e assistencialistas...
Esses de um lado, e de outro o discurso propagado pelas diversas religiões contra o planejamento familiar, via contraceptivos, entre outras providências.
Assusta a quantidade de adolescentes grávidas, embora o discurso da prevenção seja difundido diariamente pelos meios de comunicação. A tendência é o fruto dessa aventura ficar exclusivamente sob a responsabilidade da jovem mãe, geralmente despreparada para enfrentar os desafios da responsabilidade assumida.
A questão da inclusão social, pauta prioritária de qualquer governo responsável, passa por um conjunto de políticas sociais( Educação, Saúde, saneamento básico, habitação, emprego, etc), não é algo que se resolve de uma canetada e os resultados não são de curto prazo.
Assim, medidas tópicas tem que ser tomadas,não podem ser desdenhadas, ainda que paliativas, pois quem tem fome não pode esperar...
Sem a educação e ampla conscientização das camadas mais sofridas de nosso povo, além de efetivo apoio, o Estado continuará como o cão correndo atrás do rabo...
E datas como essa, do dia Nacional contra o Trabalho Infantil,12 de junho, nódoa no calendário...
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