sexta-feira, 8 de junho de 2007

REELEIÇÃO, FIDELIDADE PARTIDÁRIA, ETC...

Comentário de: Ediloy Antonio Carlos Ferraro [Visitante] · http://0.2.64.176/
22.04.07 @ 15:21

Nesta confusão toda, há,pelo menos, uma constatação relevante: não há consenso sobre o fim da reeleição.

Quanto à fidelidade partidária... quem convida todos para a sua festa depois não pode se queixar dos "bicões"; ou seja, enquanto não houver critérios partidários para a indicação de seus candidatos a cargos,sejam majoritários ou proporcionais, correm o risco de verem a sua legenda ficar raquítica, pela inevitável debandada. Alguns são recrutados apenas pela sua popularidade ou reputação regional, e aceitam por vaidade (quando não por outros escusos interesses) e não por convicção de quem possam contribuir efetivamente no parlamento ou na governança.

Quanto à contribuição pública de campanhas, em tese, louvável, inaplicável, contudo, na prática. Se há legendas que se inscrevem para depois servirem de satélites a outros partidos em campanhas, o que dizer se receberem , ainda, dinheiro público para disputá-las ?

A prorrogação de mandatos executivos e proporcionais, somente se forem para resolver ajustes necessários. Aí o sapo fica menos indigesto. Ninguém desconhece que o nosso sistema prevê um mandato exíguo para que o governante possa colocar seus planos e executá-los no exercício de sua gestão. Aí, convém pensarmos na possibilidade de mandato de 6 anos...

A reeleição deve permanecer e ser aprimorada. O governante candidato à recondução deve, sim, se ausentar do mandato meses antes das campanhas, por questões de igualdades de condições com os demais participantes.

A reeleição é necessária, cabendo ao eleitor manter ou defenestrar seu escolhido, democraticamente, no sufrágio das urnas.

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