MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
REPAGINANDO
vomitei meus demônios
os extirpei das entranhas
e quase que fui junto
com o vômito expelido
foram medos encastelados
dúvidas dilemas certezas
falsas idéias obtusa visão
me limpei me rastreei
faxina interior intensa
pouco sobrou de minhas verdades
passei a me reconstruir
árida empreitada descobertas
tijolo a tijolo assentado
decepções e enganos
ergui novos arrimos
que me sustente
me alimente
em novas ideologias
me convença
nos desapegos
de tantas falácias erros
que me ergueram
me manteram
até o momento presente...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS,11/01/09
PUBLICADO NO SITE DE POESIAS REESCREVENDO A HISTÓRIA, 13/01/09
Postar um comentário