atrás das máscaras
do baile cotidiano
bailamos insanos
representamos
prodigalizamos
falsas amabilidades
de tal sorte
que a arte
impregna
sem saber
quem se é
despercebe
nem água corrente
abundante esparramada
nos tira da cara a farsa
incrustada, cultivada,
vincada nas expressões
frouxos risos amarelos
dizeres automáticos
mesuras premeditadas
palavras padronizadas
personagens milenares
em cenas contínuas
tradição preservada
tragicomédia burlesca
exibições em cartaz
perpétua temporada...
2 comentários:
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 09/01/09
Escancaremos as máscaras, e esqueletos nos sorrirão.
Enviado por Sonia Mariza em 11/01/2009 04:51
para o texto: BAILANDO (T1375849)
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