MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
LIMITES...
gestos cordatos
passos certos e diretos
normalidade dos dias
sufocada a euforia
preso em letargia
encarcerado em si
âncora nos pés
desnudos de luzes
mentes atrofiadas
são pérolas sem brilhos
caminhos de espinhos
vidas castradas
do avesso na aparência
deliquências perdoadas
sopro inopinado na rotina
descerrar os olhos
mergulhados em si
viagem interior
ave sem limites
voos arrojados
braços alados
notívagos nas madrugadas
rascunhos versos guardanapos
risos soltos e estabanados
um dia para se viver
inteiro e com prazer
sorvendo os instantes
como amante
delirante
certo que o nada
há de vir
em qualquer momento
suspiro alento um fim...
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 21/02/09
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