MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
TEMIDA LIBERDADE
desejava sem amarras
sem tabus e meneios
inteira impudica
saciar suas taras
manias imaginadas
esbaldar na folia
não contava amá-la
ser apenas
aventura passageira
a percebeu
tomando parte de si
recuou em seus receios
viu-se angustiado
questionado
desejava tê-la ao lado
não mais por uma vez
por todas elas
mas ela não era
a pessoa que queria
em seus conceitos
para uma vida inteira
era livre leve solta
destemida libertina
muito para uma mente
oposta de si mesmo
amendrontado
tacanho pequeno...
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 11/02/09
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