MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
AMOR TÍMIDO
desço para ela uma estrela
que caiba na palma da mão
reluzente e iluminada
faço uma escada para o céu
para ver do alto as planícies
os cimos das montanhas e os vales
das nuvens de algodão
vislumbre os passantes
minúsculas formigas andantes
daria asas para atingir alturas
nadadeiras e fôlego de peixe
para mergulhar no oceano fundo
tudo posso na imaginação
e numa folha de papel
falta-me apenas o seu olhar
passa altaneira indiferente
sequer nota a minha presença
ah, se soubesse do que sou capaz !
olharia mais atenta
sorriria para mim
a dama do meu mundo
criado
mimado
só para ela...
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 03/02/09
PUBLICADO NO SITE DE POESIAS REESCREVENDO A HISTÓRIA, 08/02/09
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