MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
EM BUSCA DA IDENTIDADE
reviro coisas em busca
de um documento
a identidade
em meio a papéis
diversos confusos
me absorvo entre eles
releio fatos passados
vivenciados guardados
flashes de momentos
passeatas movimentos
eufóricas motivações
ruas e avenidas aos brados
contra a exploração humana
o rascismo e a desigualdade
pela reforma agrária
terra para quem produz
liberdade de expressão
anistia aos degredados
comícios pela emancipação
de um povo enclausurado
hinos pátrios entoados
multidões aglomeradas
o País despertando
de um sonho ruim
foi ontem e já faz tempo
ouço ainda os ecos
os braços levantados
ninguém ressuscitará
Herzog Chico Mendes
e operários sufocados
suas viúvas
proles orfâs
vítimas da história
personagens do passado...
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2 comentários:
Realmente é dificil encontrar-se em meio a tanta balbudia!
Boa noite!
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