sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

FLOR MURCHA


nada restou das lembranças
apenas estigmas marcantes
renegando alegrias

renúncia dos sonhos
apagados brilhos no olhar
oca indiferente distante

ausente e alheia de si mesma
barco de papel na correnteza
ao sabor e à deriva de sensos

incompreendida em sua solidão
sorrisos apagados conformados
letárgica nas reações

quis o fim dos suplícios
clamores atendidos
lâmpada desligada

no vaso saudosa
flor murcha
por fim apagada...





Um comentário:

Blog do Ediloy disse...

PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 28/02/09