FLOR MURCHA
nada restou das lembranças
apenas estigmas marcantes
renegando alegrias
renúncia dos sonhos
apagados brilhos no olhar
oca indiferente distante
ausente e alheia de si mesma
barco de papel na correnteza
ao sabor e à deriva de sensos
incompreendida em sua solidão
sorrisos apagados conformados
letárgica nas reações
quis o fim dos suplícios
clamores atendidos
lâmpada desligada
no vaso saudosa
flor murcha
por fim apagada...
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 28/02/09
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