MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
OBRA ABSTRATA
para alguns rabiscos desconexos
em outros traços definidos precisos
em tantos a indiferença de sentidos
captando atenções na passagem
brotando do seio da tela mistérios
turvas e de cores fortes imagens
talvez a sensação única percebida
em cada emotividade particular
fosse o objeto da mensagem
não se vê o autor nas pinceladas
como acordes de um instrumento
evolando no ar dissipando sons
dos presentes a atenção
o prêmio maior o desafio
ao silêncio alheio distração
no meio da sala exposta
reações sentimentos
a pintura a obra aberração
cobrando silentes opiniões
instigando sendo notada
cumprindo a sua função...
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2 comentários:
publicado no Recanto das Letras, 10/02/09
Bem introspectivo nos fazendo refletir... Belo poema!
Enviado por Ysolda Cabral em 10/02/2009 13:03
para o texto: OBRA ABSTRATA (T1431716)
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