domingo, 21 de outubro de 2007

REPÚBLICA DAS BANANAS...

Comentário de: Ediloy A.C. Ferraro [Visitante]
21.10.07 @ 12:55

Por muito tempo fomos tidos e havidos como uma verdadeira república das bananas, o que engolíamos mesmo com indigesta insatisfação...

Do fim do império até a nova república tivemos longos períodos de arbítrios e golpes, sendo que a consolidação de uma convivência democrática de forma linear e contínua sofreram soluções de continuidade...

O golpe militar engendrado em período recente atendia mais a uma conjuntura internacional, onde o planeta se dividia entre duas posições antagônicas, EUA e URSS, isso sem contar com as investidas socialistas na américa central onde se destacava a ilha de CUBA e o predomínio da gigantesca CHINA vermelha, na àsia...

Contudo, com o fim da dualidade, onde se pontificou emblematicamente com a queda do muro de Berlim, o mundo passou a se ater em outros valores, sobrepujando mais interesses comerciais do que predomínio e dominação política de uns sobre os outros...

Neste contexto, figuram como teses acadêmicas a questão esquerda x direita, bem mais do que ameaças da supremacia de uma posição sobre a outra...

Em termos sociais, não há espaços para a direita tradicional, tampouco para a esquerda ortodoxa, pois tem prevalecido uma crescente e pragmática sociedade em busca da solução de suas dificuldades e, felizmente, uma crescente preocupação com a inclusão de setores outrora dessassistidos...

O fenômeno acontece pela própria dinâmica da economia de mercado, ou seja, no próprio capitalismo que fomentou ideologias socialistas para se contrapor à sua ferocidade inicial...

Nestes novos tempos, as sociedades têm se preocupar com a educação de seus membros e a qualidade de vida para competirem no mercado comercial do planeta...

As palavras de ordem, são : educação, saúde, inclusão social...

O Brasil, apesar de sua adolescência democrática e até mesmo civilizatória ( temos pouco mais de 500 anos de descobrimento), trilha pelos novos caminhos, onde a eleição de um homem do povo e sindicalista, só demonstrou maturidade em suas insitituições republicanas - mesmo descontando-se os naturais equívocos administrativos...

Figuras como Chaves nos interessam como parceiros comerciais, não como modelos de administração política, felizmente...

Nenhum comentário: