quarta-feira, 24 de outubro de 2007

PRIVATIZAÇÕES À VISTA...

Comentário de: Ediloy A.C. Ferraro [Visitante]
24.10.07 @ 12:18

A ministra Dilma Rousself anuncia ou adianta o interesse do governo em iniciar as privatizações dos aeroportos do País...

Recentemente tivemos os leilões das concessões de explorações privadas das rodovias federais, via pedágios.

Embora já paguemos IPVA e a tal de CIDE, o remédio é tolerado por algumas razões:

- As empreiteras contratadas pelo Estado, através de duvidosas licitações, superfaturam os serviços no decorrer das obras com aditivos ao orçamento e nem sempre utilizam os melhores materiais em suas obras. Além de se evitar os lobies que infestam os corredores palacianos, sequiosos por fatias de milionárias realizações...

- A demarcação de trechos em diferentes empresas privadas torna-se mais fácil e prático a conservação das estradas e palpável a figura do responsável em questões de reclamações, momento em que o Estado se evapora diante aos cidadãos, escondido em tanta burocracia...

- O critério de concessão entre os que tiveram o preço mais barato para o usuário fêz com que os preços a serem praticados sejam menos onerosos do que se paga atualmente nas estradas pedagiadas no Estado de São Paulo, por exemplo.

Quanto aos aeroportos, os critérios devem primar pela transparência, sendo que ao Estado deve caber sempre o papel de fiscal rígido quando o interesse público for melindrado por negligências ou abusos das concessionárias de tais serviços...

Em tempos distantes, quando o Brasíl era pouco mais que uma grande extensão de terras a perder-se no horizonte, tivemos que ter uma empresa pioneira que investisse na incipiente indústria nacional, isso no governo de Getúlio Vargas,e falamos da Vale do Rio Doce, hoje privatizada e uma das maiores empresas do planeta em vários países...

Não faz tanto tempo que a telefonia em nosso País era truncada, cara e inacessível para todos.Ter-se uma linha telefônica em São Paulo, uma das maiores metrópoles planetárias era privilégio de poucos, onde muitos viviam da exploração de aluguéis e para se montar um comércio pagava-se caro seja pelo aluguel ou pela aquisição.

Sem discursos ideológicos e obsoletos, que o Estado a tudo fiscalize e priorize suas funções na Saúde, Educação, Previdência, Segurança, infra-estrutura....Talvez tenhamos um Ente mais próximo dos cidadãos.

Em tempo: por que não se abrir concorrências para desbravar este País em todos os quadrantes via ferrovias, estimulando-se investimentos privados e unindo-nos do Oiapoque ao Xuí ?

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