MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
OS APELOS DE CADA UM
Sacudindo o toco do rabo
meu caozinho estabanado
requer carinho e atenção
nos seus doces olhos apela
quer chamegos traz a bola
brincadeiras fora de hora
desatento vãos chamados
entretido absorto na leitura
pobre animalzinho injuriado
rosna, late e quase uiva
nada tira-me do sossego
olha para o alto e mostra
a coleira na estante
quer sair e passear
mas estou distante
sinto odores silêncio
olfato algo suspeito
urinou-me os sapatos
estava o amiguinho
feliz e compensado
da indiferença vingado...
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 02/09/08
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