MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
domingo, 6 de julho de 2008
OCASO DO DIA
rede na varanda
restos da tarde
visão rubra cor
ciciar de insetos
cochilo preguiça
leitura desatenta
bouquê de jasmins
aroma nas narinas
umidades da terra
regaço sossegado
paraíso presente
o corpo indolente
talvez seja a procurada
almejada paz e silêncio
vida vibra esplendores
apaixonada serena
tal fêmea desejada
a noite se esgueira
quietude mormaço
estrelas céu de anil
fagulhas luminosas
espaços e espasmos
nem dores e odores
mansidão a luz lunar
tez molhada afetos
doce brisa amores
beijos afagos sexo ...
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2 comentários:
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, EM 17/09/08
Especial. diria que um amanhecer para a vida e o amor.
Enviado por Auristela Fusinato Wilhelm em 17/09/2008 11:09
para o texto: OCASO DO DIA (T1182366)
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