domingo, 20 de julho de 2008

MANHÃS DE SOL


Generosa qual teta de vaca
abocanhada bezerro faminto
sacio-me neste momento

Qual brisa serena marítima
cantos de gaivotas no ar
inebria-me a visão

Feito favos de mel
abelhas plantas ao redor
lambuzo-me neste néctar

Distantes iras pesares
a mente desanuviada
levita mar céu azul

Cresta a pele curtida
luz incendeia a vida
dadivosas manhãs de sol...

Um comentário:

Blog do Ediloy disse...

publicado no Recanto das Letras, em 06/09/08