MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sábado, 12 de julho de 2008
FIM DOS SONHOS...
de Gdanski clamores estranhos
Polônia socialista trabalhadores
queriam sindicatos e expressão
de terras onde a luta prosperou
reivindicava direitos suprimidos
arrefeciam certezas convicções
o Estado substituia patrões
a burocracia se estabelecia
duras regras se impunham
em celas fétidas outrora heróis
não encontraram na revolução
as teses igualitárias defendidas
inimigos da pátria rebelados
velhos combatentes e ideais
jaziam proscritos na Sibéria
Na américa central
cuba a solitária ilha
execuções e prisões
erigia-se sobre a túnica
a igualdade entre povos
uma ditadura sem igual
Perestroika glasnost
liberta os soviéticos
rui muro de Berlim
A velha civilização chinesa
muralhas acolhem turistas
aberto mercado reformas
no caos do mundo
a liberdade única
mero livre pensar...
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2 comentários:
Publicado no Recanto das Letras, em 25/08/08
Comentários
25/08/2008 09h41 - Moacir Silva Papacosta :
Poeta, excelente texto, tecendo fatos históricos. Gostei da precisão de suas palavras. Parabéns! Abraços.
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