MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
quinta-feira, 24 de julho de 2008
DEVANEIOS...
nas mãos escoam a areia fina
na mente uma viagem linda
no tempo reencontro idílico
nas brisas que tocam a pele nua
escaldante abundante calor solar
no riso frouxo vadio desencucado
onírica sereia bela e sedutora
encantadora de navegantes
armadilhas de sonhadores
mas os ponteiros fatídicos
aniquilam qualquer ilusão
trazem-me à realidade
aguardam-me no almoço
figura indispensável
comigo levo as compras
se a fome não afoita
tampouco esperado
daqui avistaria o por do sol...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
publicado no Recanto das Letras, em 27/09/08
Postar um comentário