terça-feira, 13 de novembro de 2007

SINAL VERMELHO...

Comentário de: Ediloy A.C. Ferraro [Visitante]
13.11.07 @ 11:42

O Estado brasileiro dá sinais de falência, o seu modelo está esgarçado, roto, remendos sobre remendos, todos empurram com a barriga decisões delicadas e politicamente perigosas...

A reforma do Estado, com a inevitável questão da carga tributária, desconfio qual governo teria coragem política de empreendê-la, além do que os lobies de interesses diversos exerceriam uma pressão insuportável para puxar a sardinha para o seu lado, todos reivindicam e ninguém está disposto a ceder em nada...

O funcionalismo público tem critérios próprios de mobilidade na carreira, tem sistema previdenciário distinto do da iniciativa privada, há prós e contras, compensações, etc. Não se pode dizer que vivem em uma ilha de prosperidade...

Há diferenciações entre os funcionários públicos, há setores à mingua e noutros estão muio distantes disso, os vinculados aos poderes legislativos e judiciário, além do das forças armadas, distam, inegavelmente, dos demais...

Nisso a sociedade se ressente. Há populações de servidores dessassistidos, como os professores e servidores da saúde, setores vitais para o funcionamento da assistência direta aos cidadãos...

A previdência social do funcionalismo oferece garantias insustentáveis frente aos oferecidos pela iniciativa privada, ocorre que o caixa é o mesmo...

Isso é apenas umas das pontas das dificuldades do equílibrio nas contas públicas, há, ainda, a desconsideração com a "COISA" pública, onde todos metem a mão com se fosse um ente abstrato e sem limites nas concessões...

Assusta o volume constatado de fraudes noticiados, ralos em que se locupletam empreeiteiros e políticos, em detrimento do interesse maior do conjunto da sociedade...

A envergadura de uma reforma tributária tem a consistência e a problemática de uma verdadeira constituinte, isso sem falarmos na necessária reforma-meio, a política...

São decisões que envolvem mudanças de rotas, novo enfoque da função do Estado, questões de fundo, filosóficas, que vêm se arrastando e perpetuando excrescências como a CPMF...

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