quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A DIPLOMACIA BRASILEIRA....

A inegável influência, por ser a maior economia do continente sul americano, deixa o Brasil em uma posição de conciliador de interesses nas cercanias...

O velho e roto discurso emancipacionista que utiliza o maquiavélico sistema de análise de imperialismo norte-americano de um lado e explorados terceiros-mundistas de outro, em que pese alguma veracidade, morreu de morte natural, já não se sustenta como bandeira...
As negociações em bloco, para ter respaldo e força política, precisam de maior disposição para o entendimento, afinal, de forma isolada, poderemos ter alguns trunfos, mas no coletivo temos maiores possibilidades de fazer valer nossos interesses comerciais aos ianques e à comunidade européia ( vejamos os impasses na rodada Doha, sobre a queda de subsídios agrícolas nos países ricos...)

Querelas e escaramuças haverão de palmilhar os ásperos caminhos da diplomacia pátria em conciliar bravatas chavistas e de coadjuvantes sulamericanos, contudo, atrás de questões que insistem em ideologias políticas, camuflam interesses comerciais...

Chaves arrota fanfarronices por possuir jazidas consideráveis do produto mais desejado do planeta, o petróleo, cujas cotações estão altíssimas, a Bolívia tenta recuperar perdas de negócios desfavoráveis à sua pequena economia e encontra na exploração do gás natural seu trunfo e no Brasil e na Argentina seus dependentes...

A arte da diplomacia sugere muita conversação, paciência e alguma tolerância ...

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