Vivemos como cachorro correndo atrás do rabo...
Pregam alguns o Estado enxuto e solto às marés do mercado, outros o desejam cada vez mais interventor na economia...
Não temos condições de tê-lo exclusivamente tratando do óbvio,e, aliás, no que é falho: saúde, educação, segurança e infra-estrutura, por herdamos uma dívida social histórica ( e não é herança recente).
A começar por nossa diversidade continental, os vários brasis dentro da mesma bandeira. Lindo, majestoso, mas igualmente cruel e desigual.
O Estado é único para todos os quadrantes, seus recursos idem, sua distribuição, contudo, dependem de políticas de cada governante...
Ou atacamos o mal pela raiz e promovemos regiões paupérrimas e brasileiros menos cidadãos que outros, e igualamos as oportunidades, ou estaremos sujeitos a enxugar gelo... tendo uma classe média sofrida e bombardeada por taxas e impostos, além de uma carga tributária onerando a produção e fazendo inevitável a sonegação do comércio e das empresas, mantendo sempre vivo o indesejável " jeitinho brasileiro ", onde a propina, suborno e corrupção de toda ordem são tidos como delitos menores...
Enquanto não apostarmos na inclusão de todos, transformando indíviduos em cidadãos, empregos informais em formais, empreendimentos de fato para de direito, não teremos uma luz no fim do túnel, nem neste governo e tampouco nos vindouros...
Para todos os que fazem pouco da "esmola" das políticas sociais do governo ( sem partidarismos) é bom lembrar: sem alimento não há educação, sem educação não há inclusão a coisa alguma... a não ser na eterna lista dos dependentes do Estado, cada vez mais lento e caro aos bolsos da sociedade incluída...
A CPMF tal ai para comprovar, veio como provisória e está ficando como definitiva.
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