como filtro imaginário
discernindo dores de alegrias
escoando o inútil do aproveitável
empilhando restos
cacos estilhaços
estigmas descartáveis
como uma balança
de prós e contras
acerto de contas
quimera impossível
nos cascalhos brutos
retilam jóias
em frutos amargos
sabores deliciados
no fel há o mel
indissociados
bem e o mal
luzes e trevas...
11 comentários:
PUBLICADO NOS SITES: REESCREVENDO A HISTÓRIA, PROSA & VERSO, RECANTO DAS LETRAS, 16/10/09
olá amigo...
Saber separar...
Saber distinguir caminhos...
Etapa dificil, mas nunca impossivel quando há esperança e fé...
Encontramos as respostas certas sempre!
Linda poesia amigo
Meu sempre carinho...
Bjs e um magico fim de semana!
Vania
Vania Staggemeier
vaniastral@yahoo.com.br
16/10/2009
Olá Ediloy!
BRAVO!
Gostei bastante!
Apesar de toda a verdade contida em teus versos, é bom saber que escuridão é ausência de Luz!
Abraços de Portugal!
Bruno Dias
bchavesdias@gmail.com
19/10/2009
Ediloy, é na auto analise que se cresce,
o poeta necessita dessa analise mais que ninguém,
é a minha opinião, e a sensibilidade ajuda a discernir
e separar o joio do trigo.
Isto tudo para dizer obrigado ,muito tenho aprendido
com o que escreve, não exagero se disser que aqui
a sua poesia é uma dentre as que mais me estimulam
a tentar superar-me.
Talvez um dia o consiga, vá-se lá saber.
Beijinhos
Gloria Salles
sallesgloria@yahoo.com.br
19/10/2009
Esperar com paciência o crescimento de ambos p/ separar exige de nós maturidade e determinação para lançarmos fora o imprestável. Seus versos estão próximos das parábolas. Legal! Gostei!
Daniel Rosa
daniel_rosa2003@yahoo.com.br
17/10/2009
Olá caro poeta
Infelizmente, temos que conviver com o joio, senão corremos o risco de danificarmos o trigo.
Abss
Christiano Nunes
cf-nunes@superig.com.br
17/10/2009
Caro poeta infelizmente a dualidade se faz presente em todos os seguimentos da nossa vida porem o que esta faltando é exatamente este discernimento em saber como destinguir o joio do trigo. Os indivíduos estão invertendo os valores e cada vez mais vão se distanciando dos bons principíos que deveriam reger a nossa existência.
Parabéns pelas reflexões contidas em seus texo.
J.A.Botacini
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
17/10/2009
Poeta Ediloy, fica cada vez mais difícil encontrar o trigo no mundo cotidiano, infelizmente o joio insiste em invadir a plantação, mas teimosos continuamos a semear trigo. Fraterno Abraço!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
17/10/2009
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O bem e o mal parecem mesmo disassosiáveis, principalmente no nosso tempo. Mas, no caminhar encontramos o desfazer do elo e fazemos a escolha. Escolha, por vezes, sofrida, dolorida, mas escolha que sabemos tem que ser feita.Tornamo-nos, então, ou joio ou trigo. E prosseguimos.
Parabéns, amigo. Amo ler os seus poemas.
Beijos.
Otelice Soares de Oliveira
otelicesoares@yahoo.com.br
17/10/2009
Tudo na existêcia do cosmo é dubiedade. Para tudo há um correpondente, até para o que escreves que é fruto do seu pensar e que para outro não é esta a realidade dele. São tantas as correntes filosóficas e dogmas religiosos que se propõem a desatar o nó de górdio, e todos, desistem no caminho ou usam o artfício da espada.
Um belo tema para se buscar consenso, se conseguir, será de grande valia embora, ainda distante de valia maior.
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
17/10/2009
Comentário de Eduardo Ramos:
Belo poema, Ediloy! A vida é mesmo formada desses paradoxos, e fazemos, sem perceber às vezes, esses "acertos de contas", equilibrando o coração, às vezes, "no fio da navalha" - rs. Parabéns! Abraço.
(site Verso & Prosa )
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