MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
VEREDAS NO TEMPO
se tudo for nada
eternos recomeços
retornos de jornadas
estradas diversas
janelas no infinito
distâncias tão próximas
caminhar caminhos
conhecidos esquecidos
em erros pelos acertos
larvas em borboletas
casulos embriões
úteros renascimentos
alentos sofrimentos
lágrimas e sorrisos
lições reaprendidas
vidas nas veredas
tempos imemoriais
imersões e viagens
personagens viventes
inúmeras histórias
crianças aprendizes...
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14 comentários:
DIVULGADA NOS SITES: REESCREVENDO A HISTÓRIA,VERSO & PROSA, POETAS ALADOS, RECANTO DAS LETRAS, 11/10/09
Olá meu Amigo Poeta,
O tempo nos torna eternos aprendizes, num eterno ciclo de finais e recomeços rumo a evolução.
Profundo e reflexivo seu poema.
Bjs.
Aline Lima
ALINELIMACASTRO@HOTMAIL.COM
12/10/2009
Poeta de todos os tempos e todas emoçoes.. Voce retrata lindamente seus sentimentos nas suas poesias..
Beijoos
Soraia
Ciganita
soraiassantiago@hotmail.com
11/10/2009
Acredito, poeta, que somos, sim, "personagens viventes" de "inúmeras histórias". Isso pode ser interpretado de diferentes maneiras, mas todas elas irão confirmar a pluralidade e a efemeridade de nossa natureza humana. E seu poema nos leva claramente à reflexão do que realmente é o mais importante disso tudo: o aprendizado. Parabéns por esse seu talento!
Roberta Marcon
robertamarcon@ig.com.br
11/10/2009
Caro poeta eu sempre digo que "O tempo é senhor de tudo e de todas as coisas". Nós aprendemos com o tempo que nada podemos fazer contra ele a não ser aprender com ele sobre o selo que devemos ter com o presente para que o nosso futuro seja promissor.
Parabéns.
J.A.Botacini
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
11/10/2009
Comentário de Sandro Pinto:
Você captou de uma maneira bem interessante os nosso infinitos ciclos de ambiguidades. Muito bom!
"larvas em borboletas
casulos embriões
úteros renascimentos"
A queda é sucedida e sucessora do levantar. Belo poema! Abraço. Sandro Pinto.
(Verso & Prosa)
Comentário de DARCI BORGES:
Caro Ediloy, muito bonito o seu poema falando da vida e do tempo, das veredas por onde fazemos a nossa caminhada, onde sofremos as nossas inevitáveis quedas, de onde nos levantamos para o reinício. Tudo cíclico, como disse o Sandro...
Abraços!...
(Verso & Prosa)
Fraterno Amigo, eis que somos fênix renascidas do pó pela centelha de fogo que reconstitui o corpo que retorna ao pó, mas a centelha continua no seu eterno expandir. Eis a grande promessa de Justiça Divina! Luzes sobre tua inspiração Poeta!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
12/10/2009
Meu caro Ediloy
Viver é se abrir para o novo. É por isso
que estamos sempre passando por
transformações.O tempo não para...
seguir em frente é uma ordem e enfrentar
as chegadas e partidas uma sabedoria.
Abraços poéticos.
Val
Val Bomfim
valbomfim@uol.com.br
12/10/2009
Meu rapaz! É o que somos, personagens da história e crianças aprendizes do passar do tempo. Do princípio somos o tudo porque nunca houve o nada,
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
13/10/2009
Olá poeta.... Como sempre sua poesia é repleta de beleza e reflexão!
Um grande abraço.... boa semana!
Iza Marlene A. S.
izasosnowski@brturbo.com.br
13/10/2009
Comentário de Thuanny Marry:
Caro Amigo Ediloy, me encantei com seu poema e resolvi deixar esse comentário aqui como uma forma de carinho, abraços ass: Poetiza Thuanny Marry
(SITE POETAS ALADOS)
Comentário de EstherRogessi:
... Quis chegar aqui com brevidade, porém, a época tornou isso difícil...É que eu não queria passar por tua página, tal qual, cometa. Escrever algo por educação e em retribuição... Eu queria tempo para ler-te e comentar consciente... Antes de tudo, obrigada e obrigada, que o ano que ora, se finda, seja saudoso para ti..., e, o que se aproxima, ti supra de tudo quanto, não realizaste até então.Que haja principalmente paz no lar e na família de forma geral... Disto depende a nossa paz!
Quanto ao teu poema, li e reli, busquei entender... Os caminhos conhecidos, são esquecidos quando as pedras deste, machucaram os nossos pés... ou, quando se nos apresentaram perigosos...Então, as feridas abertas, conduziram-nos ao distanciamento...
Belo poetar. Um abraço grande.
"caminhar caminhos
conhecidos esquecidos
em erros pelos acertos"
Jeanne Temis:
Lindo e profundo esse texto Ediloy! E quantas vidas ainda teremos de viver para aprender o que temos de aprender?
(via facebook)
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