MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
MARCO ZERO
das trouxas acumuladas
observações vividas
anotações de memórias
verdades esmaecidas
certezas descartadas
remissões íntimas
ficaram essências
desfolhadas ilusões
folhas em branco
a serem preenchidas
sempre reticências
caminhos a percorrer
nada definitivo
conclusões abertas
sujeitas às reformas
ditadas nos tempos
acrescidas nas vivências
expectativas
chuvas amenas
ou em temporais
armazenadas
nas telas do imaginário
perdulária de divagações
inconclusas em si mesmas
passos e rastros
trilhas
desenganos
volteios no aprendizado
olhos da alma
vendo o não visto
emoções
impressões
sentidos...
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4 comentários:
Querido poeta...Muito lindo..gostei!
Seu estilo em metaforizar é o ponto alto do seu trabalho ( na minha opinião )
Abraços!
Iza Marlene A. S.
izasosnowski@brturbo.com.br
29/10/2009
Caro poeta os anos que pesam sobre nossos ombros
dão-nos o aval para enxergamos as verdades e as mentiras
quase sempre impostas, por tanto o ideal seria que as folhas
em branco de nossas vidas fossem preenchidas pelas nossas
próprias conclusões.
Parabéns por mais um texto repleto de reflexões.
J.A.Botacini
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
29/10/2009
Olá Ediloy! A vida não pode ser gerida sobre égide da indecisão, A partir do marco zero para mais ou para menos, eu torço que seja para mais.
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
30/10/2009
Hello, Ediloy! Eu estou sempre no marco zero para novos aprendizados, inspirações e até opiniões diferentes. Paulo Freire escreveu que "educar é um ato político", não sou gênial como ele, mas amplio isso, eu acho que viver é um ato político. Beijos
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
30/10/2009
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