sexta-feira, 16 de outubro de 2009

P O D E R


no bojo das certezas
torpezas desenhadas
com que se afiança

de saber definitivo
âncoras em premissas
final ponto do discurso

arcabouço que sustenta
remontando civilizações
acusadores condenatórios

o certo e o errado
sem nuances
de meio termo

verdades escrituradas
marcos alicerçados
no poder inquestionado

dogmas
algemas
escravidão...


4 comentários:

Anônimo disse...

Voltando....Longa ausência....... E me deliciando com poesias lindissimas.....que só voce saber fazer.....
beijos
soraia
Ciganita
soraiassantiago@hotmail.com
01/11/2009

Anônimo disse...

Caro poeta (o poder pelo poder) nos da uma falsa idéia
De que estamos sendo governados com justiça social. Eu atribuo
Este pensamento para todos os seguimentos instituídos deste nosso sofrido país.

Parabéns pelo texto e pelo tema tão atual e verdadeiro.

J.A.Botacini

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
31/10/2009

Anônimo disse...

Ha, sem duvida, a escravidao em nossas atitudes, mas a ordenaçao das coisas e das relaçoes nos trouxe ate aqui.
A ordem ou a falta dela nao representam o mal.
O mal esta em nossa limitaçao de nao conseguirmos reunir numa alma so o que ha de bom nas duas.
Seu poema fala de uma carencia, alias, como todos, de todos nos.
Parabens, Poeta!
Abel Puro
abelpuro@ig.com.br
31/10/2009

Anônimo disse...

Caro Amigo, também prefiro o 'caminho do meio', já defendido por Aristóteles, as ortodoxias polarizadas são apenas estágios imaturos,as vezes convenientes, outras de fato ignorantes, da ausência de sublimação da inteligência em direção da diversidade, e da relatividade . Fraterno Abraço!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
01/11/2009