MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sábado, 2 de agosto de 2008
FEIRA- LIVRE
Barracas fartas frutas legumes
trânsito infernal de carrinhos
vendedores avulsos alho limão
o público especula preços e ofertas
apalpam frutas mordiscam saboreiam
azaléias, lírios, rosas enfeitam a florista
cheiro bom tenda dos pastéis
odores típicos na peixaria
mendigos esmolam trocados
bananas-maçãs nanicas e prata
mexericas abacaxis tangerinas
apelam divertidos os barraqueiros
a velha expõe seus temperos
medidas porções copinhos
ervas chás pimentas açafrão
ferreiro rápido conserta panelas
oferece quinquilharias miúdas
recondiciona ferramentas do lar
roupas no brejó improvisado
sapatos em bom estado
varais multicoloridos expostos
tem garotos oferecendo serviços
carretos e ajudas nas sacolas
uma cigana lê as mãos e cartas
feira livre rua em movimento
feirantes ambulantes festivos
alegres dias rotinas alteradas...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 18/09/08
Postar um comentário