MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sábado, 2 de agosto de 2008
O HUMANO E O DIVINO
ao redor do esquive respeito
sussurros brandos lamentos
memorizam os feitos nobres
esquecidas nódoas perdoadas
benevolentes morto absolvido
de vícios veleidades peculiares
não se reconhecia o inerte em repouso
enaltecido endeuzado em meros atos
enobrecido nas atitudes corriqueiras
divinizava-se o féretro impassível
humano ser se desfigura canonizado
a despedida condoída releva os erros
mágica morte liberta
vida errante criticado
redimido volta à terra ...
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PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, EM 06/09/08
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