MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
FOLIAS DE MOMO
tempos houve em que via
a folia de salões alegrias
inocentes adultos-crianças
tudo parecia mágico
alecrim chorando a colombina
chacotas hilárias marchinhas
feéricos trens humanos
todos palhaços engraçados
o mundo festa e fantasias
no rodopio das voltas no salão
negros brancos ricos e pobres
no meio da amiga confusão
trocas de pares risadas
confetes serpentinas
batalhas amistosas
dança dos tímidos
inábeis e vexados
soltos na multidão
como se todos despidos
alheios aos preconceitos
unidos na confraternização
falso brilhante não importa
o que a imaginação sonhava
grata lembrança o que via...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS, 26/09/08
Belo poetar, parabéns!
Enviado por Roberto Pelegrino em 26/09/2008 19:10
para o texto: FOLIAS DE MOMO (T1198324)
Postar um comentário