quinta-feira, 19 de julho de 2007

ÊXTASE e AGONIA

Volto ao blog depois de alguns dias de voluntária ausência. Enoja o noticiário político, a lenga -lenga da novela do Senado, etc.

ÊXTASE:

Os jogos do Pan unindo as américas, o Brasil já deixando de ser o primo pobre de parcas medalhas como sempre foi no passado. O surgimento de várias modalidades esportivas dando um brilho especial ao País. Atrás de cada triunfo uma história real de superação de limites, tanto na prática esportiva quanto na obstinação cotidiana desses competidores, a maioria de classe humilde e que luta para se manter atleta, quando sabemos das dificuldades que enfrentam pelo insuficiente incentivo que recebem.

AGONIA:

Em meio a tudo isso a fatalidade que nos deixou perplexos, o maior acidente aéreo acontece a menos de 11 meses do anterior, ceifando vidas e colocando a aviação brasileira sob suspeitas.

A existência de um aeroporto no meio de uma cidade metrópole como São Paulo é uma temeridade, ocorre que já tivemos provas disso em outro terrível acidente, também da TAM, em que vítimas foram não apenas as que ocupavam a nave e também transeuntes e vizinhos.

Ainda é possível lembrar a sucessão de corpos dilacerados e carbonizados, cobertos por plásticos pretos um ao lado do outro nas ruas adjacentes.
Já faz alguns anos e até hoje não se cogitou da mudança de local... Nem mesmo a tragédia foi capaz de ultimar providências.

Congonhas não pode continuar existindo em meio à prédios, casas, logradouros públicos, avenidas, com pouca margem de manobra para aeronaves... até a mim, leigo, isso me parece pacífico.

Nada conheço de manobras aéreas, quando muito sei mudar as marchas e dar sinal no meu pequeno veículo, mas parece que se houvesse maiores condições para o piloto manobrar poderíamos ter evitado o desastre irreparável.

O governo pode não se responsável por tudo, mas a mudança que se cogitou à época, isso lá atrás, naquele espetáculo macabro, foi esquecida no silenciar dos anos...

Ocorre que o risco aí está inalterado, sujeito às catastrofes inusitadas, rondando sobre nossas cabeças, comovendo a Nação pasma diante tais eventos funestos...

Urgem providências antes que nos lembremos disso só na próxima tragédia...

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