segunda-feira, 2 de julho de 2007

AS NEGOCIAÇÕES DE DOHA

Comentário de: Ediloy A. C. Ferraro [Visitante]
02.07.07 @ 12:57

Os E.U.A sempre foram determinantes no rumo da economia planetária. Sempre se disse que um espirro lá virava pneumonia em vários países do globo.

As negociações de Doha, frente à inflexibilidade do eterno mandante mundial, Brasil e Índia mostraram-se desobedientes ao "prato pronto" sempre servido por eles e nem sempre ao paladar dos convidados...

A manutenção de subsídios agrícolas impedem a expansão de economias em desenvolvimento, que, via de regra, tem na agricultura o seu potencial exportador.

A matriz de tudo o que se produz em tecnologia encontra-se nos países mais ricos, sendo o restante apenas consumidor do que se produz por lá.

Dá para se ter uma pálida noção do que é exportarmos gêneros alimentícios em natura e importarmos chips para computadores de alta tecnologia e preços...

A quebra de braço nas negociações demonstra uma postura ousada, mas não de intransigência como querem alguns.

A negociação em bloco favorece economias incipientes que não seriam ouvidas não fosse assim.

O planeta necessita de diálogo, onde a manutenção de disparidades em nada contribui para aplacarmos a sede de justiça social dos mais dependentes.

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