terça-feira, 27 de abril de 2010

LUZES/TREVAS

oscilamos
entre luzes
e trevas



por vezes
magnânimos
ou mesquinhos



aborrecidos
entediados
ou sorridentes



vagamos
entre extremos
não nos reconhecemos



ora brilhamos
exultamos
ou nos amofinamos



como pirilampos
entre piscadas
ora luz, ora escuridão...

8 comentários:

Anônimo disse...

Comentário de Erika de Lima Liberatti:

Perfeito, a tradução perfeita para mim esta noite, estou assim, como esse pirilampo... Piscando uma raiva que se converte com esforço em luz. Vago entre os dois extremos e sofro. Vai passar, eu sei... Assim oscilamos... Um abraço!

(Verso & Prosa)

Anônimo disse...

e é essa oscilação, esse balançar do berço entre as perguntas e as respostas, entre a busca e o encontro, entre o ser e o não ser, que faz da vida um mar de beleza de de mistérios que tanto nos encanta e faz falar a alma poeta.

Maria
mariaairam@oi.com.br
18/05/2010

Anônimo disse...

Caro Poeta
Li, reli, e adorei.
Simplicidade em forma de poesia de boa safra.

Abraços
Val
Val Bomfim
valbomfim@uol.com.br
18/05/2010

Anônimo disse...

Caro poeta somos feitos de plumas e espinhos sempre dependentes de fatos
que podem mudar ou não para o bem ou para o mal o nosso humor... lidar
com o nosso desempenho não é tarefa fácil porque somos humanos...Belos
versos meus sinceros aplausos.

J.A.Botacini

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
18/05/2010

Anônimo disse...

Olá Ediloy!! ;0)

A tristeza precisa de ser invadida pela felicidade...
Precisam as trevas ser engolidas pela luminosidade!

Abração de Portugal!
Bruno Dias
bchavesdias@gmail.com
19/05/2010

Anônimo disse...

É o que somos, dubiedade e isto explica o livre arbitrio, vivemos nós entre as trevas e a luz. A fonte geradora da vida é também dubiedade porque é negativa e positiva e como tal se houver desequilíbrio seremos santo ou capeta.

ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
19/05/2010

Anônimo disse...

Adorei essas antíteses da literatura e d'alma. Tão bem escritas e verdadeiras! Bjs

Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
19/05/2010

Anônimo disse...

Caro Poeta, eis a dicotomia que nos move, o contraponto que se faz a gênese de nossa alma, aqui visitado por seu olhar sempre atento as percepções da alma. Fraterno Abraço!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
20/05/2010