em rimas persiste
o teu amargor
de seu brado enfurecido
entorpecido impotente
de tua alma indomada
cabisbaixa, vergada,
sob arreios e domos
cavalgada
aplainada feito vara
feixe de lenha arrumada
madeira prensada
estirada sobre si
amoldada
cativa de seus enganos
orgulho infeliz
falsas bandeiras
gritos insanos...
4 comentários:
22/04/2010 22:07 - Lilian Pool
Palavras fortes... Bjsss e muito carinho...
Para o texto: PEDRA BRUTA (T2213437)
(RECANTO DAS LETRAS)
...Caro poeta por vezes a vida se apresenta como um cavalo (redomão) que quando encilhado corcoveia pela arena deixando o cavaleiro no chão... Somos como a brita que lapidada toma forma e ganha vida, nas mãos do artista se despoja da frieza e se entrega à sua inspiração... Magníficas as reflexões contidas em seus versos. Meus calorosos aplausos.
J.A.Botacini.
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
08/05/2010
Caro Poeta e Amigo, as pedras serão sempre passivas, há que prevalecer a vontade humana, que lhe define o objetivo, bem usou o símbolo do burilar da 'pedra bruta' alicerce essencial para uma boa construção, seja concreta na sua materialidade, seja psíquica , no seu simbologismo. Fraterno Abraço!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
09/05/2010
Valeu pelo lindo poema cheio de símbolos, mas vale a pena uma pedra bruta.
Daniel Rosa
daniel_rosa2003@yahoo.com.br
09/05/2010
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