indesejada
a dor
abominada
o sofrer
involuntário
traz nuances
encantos em dores
despercebidos nas calmarias
azo a reflexões e pensamentos
no escorrer das lágrimas,
choros insulflam paixões
que a alma poeta adorna
em ramalhetes
delicados arranjos
perfumadas flores....
7 comentários:
Caro Amigo, o melhor remédio para os ferimentos da força, são aquelas fórmulas construídas com ingredientes da beleza, assim o poeta termina por ser o terapeuta do homem. Grande Abraço!
Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
25/04/2010
A dor é a musa do poeta e o sofrimento tema de poesia.
Parabens Poeta!
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
26/04/2010
Verdade, verdade, mil vezes verdade, digo nesse espaço de comentário que tb uso para manter contato e papos com vc kkkk Bjs
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
26/04/2010
"Há males que vem para o bem"... eh... parece que esse dito popular não está por um todo errado. Parabéns pela composição que deixa explícito umas das maiores sensações que inspira nós, os poetas: a dor!
Abraços!!!!!
Ana Paula Vieira (Pensadora)
anacz2@hotmail.com
26/04/2010
...caro poeta a dor e a solidão são parceiras do poeta e a poesia é o resultado do (altruísmo) do poeta ao se ralacinar com a poesia... Lindos versos, meus sinceros aplausos.
J.A.Botacini.
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
26/04/2010
encantadora poeisa meu caro autor... Aprazível é ler seus versos que a cada dia se fazem mais melodiosos e bonitos... Grande abraço.
Úrsula Avner
ursula@uai.com.br
27/04/2010
Comentário de Sandro Pinto:
A sua poesia e a da Cecília são maneiras lindas de se esculpir flores das mais trincadas dores. Meus parabéns! Sandro Pinto. .
Comentário de Sandro Pinto:
Está aí uma dos mais lindos potenciais da poesia: transformar dores em ornamentos! Me lembrou um poema da Cecília Meireles que aprecio muitíssimo:
A Doce Canção
Pus-me a cantar minha pena
com uma palavra tão doce,
de maneira tão serena,
que até Deus pensou que fosse
felicidade - e não pena.
Anjos de lira dourada
debruçaram-se da altura.
Não houve, no chão, criatura
de que eu não fosse invejada,
pela minha voz tão pura.
Acordei a quem dormia,
fiz suspirarem defuntos.
Um arco-íris de alegria
da minha boca se erguia
pondo o sonho e a vida juntos.
O mistério do meu canto,
Deus não soube, tu não viste.
Prodígio imenso do pranto:
- todos perdidos de encanto,
só eu morrendo de triste!
Por assim tão docemente
meu mal transformar em verso,
oxalá Deus não o ausente,
para trazer o Universo
de pólo a pólo contente
(Verso & Prosa)
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