terça-feira, 27 de abril de 2010

GARRANCHOS

pode ser inútil
este solilóquio
discurso íntimo

não produzirá
contendas
e nem réplicas

são gritos mudos
isentos de críticos
são ecos no silêncio

abstrações solitárias
devaneios incautos
ociosidades banais

que importa ?
cada louco com sua mania
cada menestrel com sua lira...

6 comentários:

Anônimo disse...

Comentário de Erika de Lima Liberatti:

Pois seus "garranchos" balsamizam tantas feridas... Solitários que se encontram em linhas alheias... .

(Verso & Prosa)

Anônimo disse...

Comentário de Laís Muller:
Ediloy
Não são garranchos não, é linda a poesia.
beijo, Laís

(Verso & Prosa)

Anônimo disse...

Do nada se abstraiu uma mensagem kkkk Genial! Bjs

Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
20/05/2010

Anônimo disse...

Caro poeta falar de si mesmo pode não acrescentar nada na nossa vida porque é raro se ter satisfação em criticar a si mesmo, todavia também é salutar se fazer uma auto-avaliação dos nossos atos mesmo que isso nos cause algum constrangimento pessoal. O texto nos arremete a grandes reflexões levando-se em conta “que cada um deve sentir o quanto aperta o seu sapato” Meus sinceros aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
20/05/2010

Anônimo disse...

Olá !
Nada é inútil quando é vindo da alma.
E foi isso que vi nestes teus versos que em nada se assemelham a garranchos...
Vi alma, vi intensidade.
Bjs.
Aline Lima
ALINELIMACASTRO@HOTMAIL.COM
21/05/2010

Anônimo disse...

Olá!
E não somos nós loucos! Não andamos nós correndo atraz do impalpável, do invisivel e do inodoro? Se buscamos a verdade, a felicidade e se cantando o amor falamos de flores,
o que fazemos, não é viver uma fantasia que não existe e mergulhar no mar da ilusão que não tem água mais afoga!
"De músico, poeta e louco todos nós temos um pouco"

ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
22/05/2010