quinta-feira, 22 de abril de 2010

LIMITES

espinhos emperdenidos
na derme, no cerne, profundos,
feitos estigmas, transcendentes

alojados no espírito
registros imemoriais
nos tempos perdidos

vivos como chagas novas
infensas às cicatrizações
partes íntimas do doente

acalentados como troféus
as honras e orgulhos
âncoras nos precipícios

aves atrofiadas
voos adiados
truncados caminhos...


5 comentários:

Anônimo disse...

25/04/2010 10:37 - dedete
Forte poema, Ediloy... prazer em vir aqui te cumprimentar...abçs.

Para o texto: L I M I T E S (T2218349)

(Recanto das Letras)

Anônimo disse...

25/04/2010 10:08 - Silvia Regina Costa Lima
Como vai, poeta? *** Bom Dia! ***fez um poema forte e intenso..dolorido.. .
** Um beijo azul com saudades

Para o texto: L I M I T E S (T2218349)

(Recanto das Letras)

Anônimo disse...

25/04/2010 10:05 - umaqualquer

Linda poesia. Belos versos. Bjss
Para o texto: L I M I T E S (T2218349)

(Recanto das Letras)

Anônimo disse...

Caro amigo o poeta (Fernão Capelo Gaivota) dizia que não se pode impor limites ao se querer voar. Dentre todas as gaivotas que voavam no céu ele foi a única que não voava só para comer, voava também para aprender. Meus sinceros aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
10/05/2010

Anônimo disse...

quanta dor em seu texto. lembrou-me uma borboleta que quer voar e não consegue porque feriram suas asas.
quando nos deparamos com os limites a vida pára. mas não para morrer e sim para olharmos em todas as direções e encontrarmos outras possibilidades. seu texto me fez pensar.

Maria
mariaairam@oi.com.br
19/05/2010