terça-feira, 20 de abril de 2010

PEDRA BRUTA

fizestes de triste
em rimas persiste
o teu amargor

de seu brado enfurecido
entorpecido impotente
de tua alma indomada

cabisbaixa, vergada,
sob arreios e domos
cavalgada

aplainada feito vara
feixe de lenha arrumada
madeira prensada

estirada sobre si
amoldada
cativa de seus enganos

orgulho infeliz
falsas bandeiras
gritos insanos...

4 comentários:

Anônimo disse...

22/04/2010 22:07 - Lilian Pool

Palavras fortes... Bjsss e muito carinho...
Para o texto: PEDRA BRUTA (T2213437)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

...Caro poeta por vezes a vida se apresenta como um cavalo (redomão) que quando encilhado corcoveia pela arena deixando o cavaleiro no chão... Somos como a brita que lapidada toma forma e ganha vida, nas mãos do artista se despoja da frieza e se entrega à sua inspiração... Magníficas as reflexões contidas em seus versos. Meus calorosos aplausos.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
08/05/2010

Anônimo disse...

Caro Poeta e Amigo, as pedras serão sempre passivas, há que prevalecer a vontade humana, que lhe define o objetivo, bem usou o símbolo do burilar da 'pedra bruta' alicerce essencial para uma boa construção, seja concreta na sua materialidade, seja psíquica , no seu simbologismo. Fraterno Abraço!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
09/05/2010

Anônimo disse...

Valeu pelo lindo poema cheio de símbolos, mas vale a pena uma pedra bruta.

Daniel Rosa
daniel_rosa2003@yahoo.com.br
09/05/2010