MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
ENTRE ESTAÇÕES
estares...bem ou mal,
nuances de momentos,
azul ou cinza no firmamento
como coisa leviana
no pêndulo me oscila
a minha mente doidivana
como se amarrado me houvera
confunde-me sensações difusas
no outono sentires de primavera
trae-me os faros desadormecidos
em aromas confusos envolvidos
memórias de tempos idos
de histórias mal vividas
ainda assim saudosas
requentadas e sofridas
como por necessidade
mesmo banalidades
cultivo de saudades...
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5 comentários:
publicado no Recanto das Letras,17/04/09
publicado no Site de Poesias Reescrevendo a História, 20/04/09
Querido poeta, o corpo se encontra num tempo e espaço, e a mente divaga, ela é rebelde mesmo! Sempre bom ler teu estilo singelo e preciso! Beijos
Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
20/04/2009
...caro poeta nossa alma divaga e sente a necessidade de relembrar fatos ou sentimentos que mesmo sendo obtusos também nos servem de referencia para que possamos transitar e apreender como lidar com as transições que se fazem necessárias para o enriquecimento de nossas vidas.
Parabéns pelos belos e reflexivos versos, há sempre uma enorme e gostosa expectativa em ti ler.
J.A.Botacini
Zezinho
lindo... belo...
deusaii
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