SEM RUMO...
folha caída solta ao vento
sem arrimo que a sustente
só a brisa que a leve longe
e em espiral se levante
ou caia ao rés-do- chão
anêmica de correntezas
o ar estático e seco
sem mobilidade
que a eleve
desatinada
sem destino
despatriada
a sina a sarjeta
reveses da sorte
redemoinhos que a ascenda
ou da amarga realidade
dilacerada maculada
que a soterre...
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publicado no Recanto das Letras, 25/03/09
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