quinta-feira, 26 de março de 2009

SEM RUMO...


folha caída solta ao vento
sem arrimo que a sustente
só a brisa que a leve longe

e em espiral se levante
ou caia ao rés-do- chão
anêmica de correntezas

o ar estático e seco
sem mobilidade
que a eleve

desatinada
sem destino
despatriada

a sina a sarjeta
reveses da sorte
redemoinhos que a ascenda

ou da amarga realidade
dilacerada maculada
que a soterre...

Um comentário:

Blog do Ediloy disse...

publicado no Recanto das Letras, 25/03/09