MINHA GENTE
de monturos
visões montanhosas
não de estrumes
de perfumes
da escassez
sensatez
paciências
resignação
do sofrer
o viver
feliz na dor
rescende amor
e nas lágrimas
gastas mágoas
forças para resistir
e continuar
heróis heroinas
valentes anônimos
cangalhas nas costas
feridas nos ombros
esperanças nos olhos
sorrisos nos lábios
um altar uma fé
e vontades imensas de viver...
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publicado no Recanto das Letras, 30/03/09
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