sexta-feira, 4 de setembro de 2009
E V A D I N D O
foge-nos, por vezes, os sentidos
voam de ambientes em momentos
despertados por sensações e motivos
um cheiro no ar, uma palavra,
instantes remontam a outros
memória destravada
pronto, estamos ausentes !
vagamos em reminiscências
alheios à situação, indiferentes.
inoportuna visita
expressando distância
a interlocutor que assista
só nós sabemos, ensimesmados,
em íntimos mergulhos
onde estávamos embrenhados
levada de inopino
a outros cenários
corpo fixo, alma sumindo...
...inoportunas lembranças nos levam a outros cenários, alheios ao momento...
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12 comentários:
PUBLICADO NOS SITES: RECANTO DAS LETRAS E VERSO & PROSA, 06/09/09
Às vezes essas fugas são bem convenientes, não é mesmo? Numa conversa chata, num papo sem graça... que bom que a alma pode viajar no tempo, não é mesmo? rsrsrs Abraço!
Sandro Pinto.
PUBLICADO NO SITE REESCREVENDO A HISTÓRIA, 09/09/09
Gostei de seu poema, que me levou a vaguear por pensamentos aleatórios... Parabéns!
Rosana Nobrega
ro1_nobrega@yahoo.com.br
... Tudo na vida passa, somente as lembranças é que ficam! Parabéns! Lindo poema!
Marcella Barbosa
marcella_bbs@yahoo.com.br
Comentário de Marise Lopes:
ou oportunas lembranças que nos levam a outros cenários, que renovam nosso olhar e nos retornam mais presentes ao momento...
Sim, esses momentos são reais e nos transportam até contra a vontade.
E acredito que seja em momentos como esses que tomamos consciência do poder de nossa mente e da nossa liberdade de pensamento. É bom se "ausentar" um pouco de vez em quando...
Lindo poema!! Parabéns!
Roberta Marcon
robertamarcon@ig.com.br
Por vezes são inoportunos estes vaguear da nossa mente, mas é algo fora do nosso controle.
Deus te abençoe.
JOSLU
nascimento17004@ig.com.br
09/09/2009
Vagar são momentos de extremo valor nos leva a repensar e entender a vida.
Boa viagem!
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
Caro poeta ás vezes os nossos pensamentos fogem pelas aberturas que são de forma proposital deixadas como uma válvula de escape que nos controla a fim de que os nossos sentimentos não sejam extrapolados e que muitas vezes nos faz colocar o “carro na frente dos bois".
Parabéns, Grande reflexão.
J.A.Botacini
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
09/09/2009
Embevecido! Você foi jogando palavras grudando-as como um pintor joga tintas numa tela...e isto nos faz abrir as gavetinhas da memória e vir a seguir seus caminhos da lembrança. Puxa! Valeu.
Daniel Rosa
daniel_rosa2003@yahoo.com.br
É o mal do poeta,viajar e esvair por ai.
lindo demais poeta,parabéns.
mil faces temos guardados dentro de nós,seu poema vai revelando uma por uma.
bjssssssss
Márcia mira
marcia_felizdavida@hotmail.com
09/09/2009
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