o encontro das ondas na quebra mar
me carregam em devaneios receios
no balouçar fremente das águas revoltas
idéias remotas incômodas de todos os tempos
encontro-desencontro-descompassos
reflexões que acalmam e incendeiam simultâneas
chamas tépidas mornas que queimam leve suave
aquecem antes de ferir gostosas de sentir
como uma feridinha que tiramos a casca para coçar
o que é tudo isso ? episódios de longo enredo
histórias a serem escritas intermináveis infindas
inúmeras personagens em cenários diferentes
de onde a melancolia as saudades de não sei de onde
o viés da visão nas coisas corriqueiras a sofrequidão
a necessidade desnecessária que me açoda e incomoda ?...
de onde e para onde irei por que me atormenta
se a dor não é apenas minha mas a mola que movimenta
a humanidade em seus eternos e intricados questionamentos ?...
bastaria comer e beber defecar fazer sexo e gozar sem questionar
andar à esmo e ao sabor das circunstâncias na tangência de mim
afinal, queira ou não, é o que ocorre nos dias que se sucedem à todos...
amanhã ou depois esse episódio mal escrito terá um fim inopinado
tal é o destino inexorável de cada mortal e que bem que assim seja
uma trégua entre atos onde ressurgiremos em novas vestes
aguço meus sentidos e aspiro as cores odores que a vida me dá
para sentir e me sentir que existo e me permito usufruir como bençãos
e a natureza tão dadivosa nos concede prazeres na degustação de tanto mel
o olhar se perde na imensidão desse céu de mistérios luzes e seres divinos
meus pés registram o frescor das águas e os respingos em minha face distante
sigo meus passos na areia e a minha mente vagueia e no corpo/farol que me abriga
rezo a reza aprendida e, retido no escafrando dessa armadura, sobrevivo aturdido
com tantas emoções sentidas apreendidas nas sensações captadas trazidas
e caminho lento absorto e teimoso nas cogitações da vida...
me carregam em devaneios receios
no balouçar fremente das águas revoltas
idéias remotas incômodas de todos os tempos
encontro-desencontro-descompassos
reflexões que acalmam e incendeiam simultâneas
chamas tépidas mornas que queimam leve suave
aquecem antes de ferir gostosas de sentir
como uma feridinha que tiramos a casca para coçar
o que é tudo isso ? episódios de longo enredo
histórias a serem escritas intermináveis infindas
inúmeras personagens em cenários diferentes
de onde a melancolia as saudades de não sei de onde
o viés da visão nas coisas corriqueiras a sofrequidão
a necessidade desnecessária que me açoda e incomoda ?...
de onde e para onde irei por que me atormenta
se a dor não é apenas minha mas a mola que movimenta
a humanidade em seus eternos e intricados questionamentos ?...
bastaria comer e beber defecar fazer sexo e gozar sem questionar
andar à esmo e ao sabor das circunstâncias na tangência de mim
afinal, queira ou não, é o que ocorre nos dias que se sucedem à todos...
amanhã ou depois esse episódio mal escrito terá um fim inopinado
tal é o destino inexorável de cada mortal e que bem que assim seja
uma trégua entre atos onde ressurgiremos em novas vestes
aguço meus sentidos e aspiro as cores odores que a vida me dá
para sentir e me sentir que existo e me permito usufruir como bençãos
e a natureza tão dadivosa nos concede prazeres na degustação de tanto mel
o olhar se perde na imensidão desse céu de mistérios luzes e seres divinos
meus pés registram o frescor das águas e os respingos em minha face distante
sigo meus passos na areia e a minha mente vagueia e no corpo/farol que me abriga
rezo a reza aprendida e, retido no escafrando dessa armadura, sobrevivo aturdido
com tantas emoções sentidas apreendidas nas sensações captadas trazidas
e caminho lento absorto e teimoso nas cogitações da vida...
3 comentários:
(prosa poética) publicado no Recanto das Letras, 28/12/08
Muito bom! Merece mais leituras.
Enviado por Sonia Mariza (não autenticado*) em 02/01/2009 03:54
para o texto: ILAÇÕES... (T1356444)
18/12/2010 12:03 - Rose S
Fiquei intensamente emocionada... lágrimas nos olhos... uma viagem inversa, um olhar para dentro... Liiiiiiiindo!!!!!
Para o texto: ILAÇÕES... (T1356444)
(RECANTO DAS LETRAS)
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