MORTA SEREI ÀRVORE SEREI TRONCO SEREI FRONDE. NÃO MORRE AQUELE QUE DEIXOU NA TERRA A MELODIA DE SEU CÃNTICO NA MÚSICA DE SEUS VERSOS. Cora Coralina, poetisa (1869-1985)
terça-feira, 18 de novembro de 2008
OPÇÕES
tantas recomendações lhe deram
amar é sonata ao luar
despertar em manhãs floridas
viver brilhando como pirilampo
olhar para si mesmo envaidecido
esquecer de si e encontrar-se no outro
só sentiu que amava, contudo,
ao sentir-se só desprotegido
lágrimas furtivas nos olhos
saudades sentimento estranho
solidão companheira indesejada
antes, sem amar, era livre
hoje, amando, refèm
a tira-colo os sonhos
e a vida dividida com alguém
mas talvez sem alguém
a vida não tenha a graça que tem...
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Um comentário:
publicado no Recanto das Letras, prosa poética, 19/11/08
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