segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A MEIA VERDADE DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA...

Comentário de: Ediloy A.C. Ferraro [Visitante]
14.01.08 @ 11:50

Com o fim da CPMF, o governo aumenta a CSLL (contribuição Social sobre o lucro líquido)dos Bancos de 9% a 15%, isso em ano eleitoral, sendo que os maiores financistas dos políticos são exatamente eles, os Bancos...

Dá para acreditar que eles, os financiados, contrariem os interesses de seus padrinhos ?Campanha não é feita de graça, apenas no boca-a-boca, é caríssima e o investimento, às vezes, supera os ganhos nominais auferidos pelos parlamentares em toda uma legislatura ( o que, convenhamos, nunca entendi...)

Daí conclui-se que: manda quem financia e não quem elege, a esses (nós) cabem os ônus das decisões tomadas por nossos ilustres representantes, ao sabor de seus compromomissos ...

A lista dos que receberam contribuições dos Bancos vai da situação à oposição, ninguém escapa. A legislação permite, nada há de ilícito, mas quanto à moralidade é discutível...

A CPMF, defenestrada, recaía sobre a movimentação financeira de todos os cidadãos que transacionassem com os bancos, era amarga e indigesta, mas não atingia, exclusivamente, os interesses dos Banqueiros....

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, não tenho dúvidas, divide os ônus com todos os setores da sociedade, desde o correntista com cheque especial e cartões de crédito, até os financiamentos de imóveis e automóveis, etc.

Ou seja, muda-se o nome da doença mas permanecem os efeitos....

Em um sistema reresentativo, financiado por poderosos setores, desconfia-se das decisões sinceras do parlamento e dos próprios governos ( também financiados pelos mesmos), restando à sociedade civil o peso da hipocrisia e de interesses subalternos...

Isso dá uma inapetência civil, uma abstinência motivacional de ir às urnas, mas, se não formos, milhões de brasileiros, sem maiores informações, decidirão sempre por nós...

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