quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

NA SUPERFÍCIE DE SI MESMO

quis a essência, mergulhou,
e emergiu na superfície
não gostou do que viu

melhor enfeitar a paisagem
do que a busca no insólito
nos precipícios de si mesmo

aterrado por ter se encontrado
repudiou a si  próprio sem máscaras
teve medo, pudor, receios, horror

refeito, voltou às fantasias,
embriagou-se nas palavras frívolas
e desenhou seu arco-íris de ilusões...

8 comentários:

Anônimo disse...

26/01/2011 15:09 - John Lucas

Sutis versos, parabéns! E o espelho do óbvio, cedo ou tarde será atravessado, encontrando-se no único lado sem lados, o que sempre esteve lá...

Para o texto: NA SUPERFÍCIE DE SI MESMO (T2753452)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Comentário de Geane Masago:

Caro poeta, liNdo poema. De palavras que calam fundo. Na alma da gente. Parabéns. bejuss carinhosos, até mais... ..

(VERSO & PROSA)

Anônimo disse...

02/02/2011 06:36 - Marco Aurelio Vieira

Fantástico! Simples assim...

Para o texto: NA SUPERFÍCIE DE SI MESMO (T2753452)

(RECANTO DAS LETRAS)

Anônimo disse...

Conhecer-se a si mesmo é uma faca de dois gumes... Nem sempre o que vemos no espelho refleti aquilo que esta dentro de nos, por vezes as fantasias são honestas do que a realidade que queremos pregar... Excelente texto, parabéns.

J.A.Botacini.

Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
03/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

As vezes é preferível viver na ilusão, a se desnudar a verdade que será cruel. Ver-se refletido no espelho despido de qualquer artifício, causa-nos horror a nossa mediocridade.

Tema profundo. Parabens!
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
04/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

sou, então, tão impura
e tão horrenda criatura
que encara-me sem pintura
e as maquiagens da ilusão

é despojar-me em plena rua
expor da alma a face nua,
blasfema torpeza crua
purulenta infecção.


despido dos preconceitos
sobrepujando os efeitos
das convenções e dos preitos
descortinando a visão.

e deslindando a torpeza
da minha humana natureza
contemplo a insana beleza
e perco de vez a razão.

Bruno
andreebrum@ig.com.br
04/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Poeta,conhecer a si mesmo é sempre uma tarefa muito dificil.
Seu texto é brilhante e reflexivo.
Um grande abraço

REGIS PAIVA
regispaiva@ig.com.br
04/02/2011

(SITE DE POESIAS)

Anônimo disse...

Meu Jovem poeta! Muitas vezes quando encontramos a verdade a repudiamos, porque, não é a verdade que queriamos. O que nos resta é criar um mundo que atenda nossos sonhos e fantasias.

Aplausos!!!
ubirajara
caravanapoeta@yahoo.com.br
05/02/2011

(SITE DE POESIAS)