manhã despida
do calor e luzes
do sol, é cinza
molhada em lágrimas
asfaltos, vielas de terra,
chora desamparada
dama abandonada
sem atavios e magias
sofre e lastima nas águas
nem nuvens
azul celeste
ou poente promissor
é única,deserta,
arrasta-se nos ponteiros
agoniza o findar das horas
necrológico de um dia
sem serventia, apetite,
inundado em mágoas...
Um comentário:
20/01/2011 20:32 - Ione Sak
Há momentos que os sentimentos dão cor ao ambiente que nos rodeis. Belo expressar.
Para o texto: MANHÃS CINZAS (T2715305)
(RECANTO DAS LETRAS)
Postar um comentário