terça-feira, 4 de janeiro de 2011

MANHÃS CINZAS

manhã despida
do calor e luzes
do sol, é cinza

molhada em lágrimas
asfaltos, vielas de terra,
chora desamparada

dama abandonada
sem atavios e magias
sofre e lastima nas águas

nem nuvens
azul celeste
ou poente promissor

é única,deserta,
arrasta-se nos ponteiros
agoniza o findar das horas

necrológico de um dia
sem serventia, apetite,
inundado em mágoas...

Um comentário:

Anônimo disse...

20/01/2011 20:32 - Ione Sak

Há momentos que os sentimentos dão cor ao ambiente que nos rodeis. Belo expressar.

Para o texto: MANHÃS CINZAS (T2715305)

(RECANTO DAS LETRAS)