terça-feira, 4 de maio de 2010

IDENTIDADE

não me entendas assim,
insensível, incrédulo,
machucado pela vida

tenho sim cicatrizes,
tatuagens compulsórias,
vergastadas no tempo

mas ainda creio
na ilusão doce do amor
e na muda sintonia dos olhares

e me incendeio
como qualquer mortal
nos deleites da sensualidade

mas meu canto
quase um pranto
me pede muito mais...

5 comentários:

Anônimo disse...

PARABÉNS EDILOY, BONITO POETAR DO AMOR.
GOSTEI MUITO DO SEU POEMA DA CÂMARA BRASILEIRA TAMBÉM.
ABRAÇOS

ANNA KARINA
Anna Karina
kaminski99@gmail.com
01/06/2010

Anônimo disse...

Caro Amigo, o tempo ensina que não basta as satisfações da química biológica que vai na geografia corporal, estas são meros portais para sublimações de alegrias psíquicas, que vezes nos fazem sentir a presença de nossa oculta alma. Fraterno Abraço!

Gilberto Brandão Marcon
gilbertomarcon@uol.com.br
02/06/2010

Anônimo disse...

Identidade é desabafo com muito lirismo e q inspira a conclusão de que somos mesmo todos humanos, né? Ninguém pode ser cobrado de nada. Big beijos!

Elisa Maria Gasparini Torres
emgari@yahoo.com
01/06/2010

Anônimo disse...

gostei do final "mas meu canto, quase um pranto..." chorar cantando não é para todos.

Maria
mariaairam@oi.com.br
03/06/2010

Anônimo disse...

Ediloy,eu também creio na ilusão do Amor.
No meu caso espero que deixe de ser apenas uma ilusão e passe a ser Amor Real.
Parabéns pela bela Poesia!
Um abraço

Regis Paiva
Regis Paiva
rd_paiva@ig.com.br
02/06/2010