onde o rei sol reinava absoluto,
das ondas frias em mares revoltos
trouxeram, aos poucos, a brisa,
a água miúda, por fim a chuva intensa
e o que era claro, esplendoroso,
quedou-se vencido pelo cinza escuro
de nuvens carregadas, como tetas cheias,
precoce noite em plena manhã, chorando,
despejando nas ruas suas lágrimas...
5 comentários:
10/05/2010 11:06 - cavenatti
As lágrimas, em forma de rio, servem para dar vida as plantas..ABRAÇOS ... leia EU...
Para o texto: LÁGRIMAS DO TEMPO (T2248186)
(Recanto das Letras)
Comentário de Sandro Pinto:
Gostei muito, Ediloy! Adoro poemas que evocam a natureza a sentimentaliza. Isso é pegar o derredor emprestado na inspiração..., acho que ele não se importa, não é mesmo? (rs) Também gosto muito de usar a natureza como expressão das minhas sensações, que muitas vezes ela mesmo provaca. Li os seus outros dois poemas. Belos e tristes. Pelo visto há muitas nuvens por aí, hein? Abraço. Sempre agradável te ler. Sandro Pinto.
(Verso & Prosa)
28/05/2010 20:07 - dricacoelho
Realmente lindo!Tocou-me a alma...abraços
Para o texto: LÁGRIMAS DO TEMPO (T2248186)
(RECANTO DAS LETRAS)
Caro amigo e poeta o céu derrama suas lágrimas para matar a nossa sede e nós por vezes não reconhecemos e ainda o maltratamos... Bucólicos versos num torrencial de inspiração. Meus sinceros aplausos.
J.A.Botacini.
Zezinho.
Jose Aparecido Botacini
ze-botacini@hotmail.com
13/06/2010
Bom noite, presente aqui com seus belos poemas.
Luciene Lima Prado
louciene@hotmail.com
13/06/2010
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